A imigração italiana no Brasil foi intensa entre os anos de 1880 e 1930. As viagens nos navios foram difíceis, os imigrantes sofreram muito. Vários casos de epidemia, comida estragada e fome.
Em março de 1877 chegava a primeira leva de imigrantes ao Paraná. Partindo do Porto de Gênova, principalmente da região de Veneto, desembarcando no Rio de Janeiro e conduzidos em barcos para Paranaguá e Morretes.
Entre esses imigrantes, naturais de Treviso (Província de Vêneto) estava a família de Fortunato Pissaia. Fortunato com 46 anos, Madalena Torena, sua esposa, com 47 anos e os filhos: Giudita, Giovanni e Santo. Os outros filhos, Giácomo e Paolo chegaram em 1881.
A família estabeleceu-se na Colônia Mergulhão em São José dos Pinhais. Algum tempo depois foram trazidas da Itália algumas mudas de parreiras que foram plantadas para a produção de vinho; plantavam também milho para fazer o fubá.
Dos filhos do Fortunato, Giovanni Pissaia casou-se com Amália Bim e tiveram 18 filhos, entre eles o Alécio Fortunato Pissaia, que casou-se com Elisa Rocco Pissaia e tiveram uma filha (adotiva) e três filhos homens; entre eles o Arvito Pissaia (Vô Vito), que casou-se com Rosa Toczek Pissaia e tiveram 6 filhos.
Vô Vito aprendeu com seu pai Alécio a fazer o vinho e o fubá.
Hoje seus filhos e seus netos continuam a honrar seu nome e seus ensinamentos.
Os vinhos Vô Vito são produzidos em uma pequena vinícola com uvas selecionadas e feito com dedicação por seus sucessores. Dentro da cantina são preservadas antigas pipas de madeira, máquinas de moer uvas, oficina de marcenaria, utilizadas por muito tempo pelo Vô Vito.
“São as lembranças daqueles que fizeram a nossa história…” Um brinde para celebrar a vida a cada dia! Salute!
Salute!
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